segunda-feira, 30 de julho de 2007

Vidas a prazo

Retirado do jornal expresso online

"Quase um milhão de pessoas no nosso país trabalha a recibos verdes. Retrato de um universo onde só há «flexi» e nenhuma «segurança»
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Foi no início dos anos 90 que os primeiros casos de «falsos recibos verdes» (um trabalhador que cumpre as mesmas funções dum empregado por conta de outrem, com horário, hierarquia, posto de trabalho, ordens de superiores) entraram pelo gabinete de Garcia Pereira. Hoje, continua a não haver dados exactos, pois «como é uma prática ilegal, não há números fidedignos»
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No século XXI, em Portugal, continua a praticar-se 'dumping social', denuncia Garcia Pereira. «Os trabalhadores a recibo verde são mão-de-obra dócil e barata. Não têm quaisquer custos para o trabalhador e não têm qualquer direito. Além disso, têm uma dupla tragédia em cima: se são despedidos ficam sem o seu salário e sem direitos sociais."
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Versão integral da reportagem publicada na edição do Expresso de 28 de Julho de 2007, Única, páginas 34-43

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